quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

VENHA COMIGO PARA A GRÉCIA - 20 DIAS

                                           

                                             20 de Abril a 9 de Maio de 2024


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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

GRÉCIA SEMPRE NO FACEBOOK - JUNTE-SE AO GRUPO

 


A IMIGRAÇÃO GREGA NO BRASIL

A IMIGRAÇÃO GREGA NO BRASIL

          A imigração grega no Brasil pode ser dividida em três fases:
          - A primeira ocorre durante o Império com a vinda de algumas famílias no âmbito do projeto de desenvolvimento do Brasil de D. Pedro II. Trata-se principalmente da família Calógeras que veio em 1841 de Corfu, sendo o chefe desta família, João Batista Calógeras, diretor da Secretaria de Estado dos Negócios do Império e 1º Oficial do Gabinete no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O neto de João Batista Calógeras foi o membro mais importante, João Pandiá-Calógeras (1870-1934) que ocupou o cargo de Ministro da  Agricultura, Comércio e Indústria, como também Ministro da Fazenda no Governo Venceslau Brás (1914-18) e foi o único civil a ser Ministro da Guerra, no Governo de Epitácio Pessoa (1919-22).
          Em 1880 chega ao Amazonas, oriundo de Atenas e via Damasco, o imigrante David Tadros que, funda sua empresa em 1888 na região, ocupando-se do comércio da borracha, navegação, importação e exportação. A firma, renovada e expandida, continua até os dias de hoje nas mãos da família Tadros.
Outra família que chegou no século XIX foi a família Leonardos, família de industriais, membros da qual serviram por longos anos como Cônsules Gerais Honorários da Grécia.
Em 1883 chega também ao sul do Brasil, proveniente da ilha de Kastellorizo, o Capitão Savas Nicolau Savas, fundador da Colônia Grega de Santa Catarina, seguido por outras famílias da mesma ilha que se instalam na Capital do Estado.
          - A segunda fase da imigração grega ocorre entre 1914 e 1940: algumas famílias chegam ao Brasil, como a família Diakópoulos, oriunda de Esmirna, e que se instala em Mato Grosso, dedicando-se ao comércio de madeira (dormentes) e depois em São Paulo, no comércio de importação/exportação. Outra família é a de Zarvos que veio da ilha de Rodes e instalou-se em Lins (SP) constituindo grande fortuna trabalhando com o algodão. Sua fortuna naquela época chegava a 400 milhões de dólares americanos.
          - A terceira fase acontece depois da II Guerra Mundial, no período de 1951 a 1960, quando se registrou o maior fluxo de gregos em direção ao Brasil. Num total de 10.086, eles chegam em navios, sob os auspícios do Comitê Internacional das Migrações Europeias. De acordo com dados oficiais, de 1893 a 1979, desembarcaram oficialmente no Brasil 17.018 gregos. 
          Hoje o número de gregos no Brasil é muito reduzido. No sul do país, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, vivem cerca de 1.700 gregos e seus descendentes. Calcula-se que a maior parte dos gregos e descendentes vivem em São Paulo, dedicando-se ao comércio e às profissões liberais. Os gregos do Brasil têm mantido, na medida do possível, os seus ritos e costumes, no contexto em geral, das comunidades helênicas que existem em várias cidades, como São Paulo, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, etc. Essas comunidades mantêm uma Igreja Grega Ortodoxa, onde os membros se reúnem e celebram as datas cívicas e religiosas mais importantes. Dos membros da Comunidade Helênica de Brasília muitos são aqueles que chegaram junto com os primeiros pioneiros da nova Capital.




sábado, 10 de fevereiro de 2024

EMBAIXADAS DA GRÉCIA E CHIPRE, CONSULADOS GERAL E HONORÁRIOS, FEDERAÇÃO



EMBAIXADAS

EMBAIXADA DA REPÚBLICA HELÊNICA
Embaixador: Yannis Tsovas Mourouzis
Endereço: SES – Av. das Nações – Qd 805 – Lt 22
CEP: 70480-900 Brasilia – DF
(61) 3443-6573 Fax: (61) 3443-6902
E-mail: gremb.bra@mfa.gr

EMBAIXADA DA REPÚBLICA DE CHIPRE
Embaixador: Vasilios Philippou
Endereço: SHIS QI 9 – Conjunto 20 – Casa 2 – Lago Sul
CEP: 71625-200 Brasilia – DF
Tel: (61) 3541-6892 Cel: (61) 9300-8118
E-mail: brasiliaembassy@mfa.gov.cy

CONSULADO GERAL E HONORÁRIOS

CONSULADO GERAL DA GRÉCIA – São Paulo – SP
Cônsul Geral: Thomas Matsoukas
Endereço: Av. Paulista, 2073 – 23° andar – Conjunto 2303
Conjunto Nacional – Edifício Horsa II
CEP 01311-940 Telefones: (11) 3251-0675 e (11) 3283-1231 Fax: (11) 3262-1096
E-mail: grgencon.spa@mfa.gr

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Curitiba – PR
DESATIVADO TEMPORÁRIAMENTE

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Salvador – BA
Cônsul Honorária: Miriam de Almeida Souza
Endereço: Rua da Espanha, 30 – Salas 805/806 – Edifício Martins – Comércio
CEP: 40010-040 Telefone: (71) 3326-7251 Fax: (71) 3243-3360
E-mail: consulado@consuladodaGrécia-ba.com.br

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Recife – PE
Cônsul Honorário: Antonio Henrique Neuenschwander
Vice-Cônsul Honorário: Konstantinos Fiskilis
Endereço: Rua do Hospício, 194 – Sala 801 – Boa Vista
CEP:50060-080 Telefone: (81) 3231-1407 Fax: (81) 3231-1343
E-mail: grconsul.recife@yahoo.com.br

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Manaus – AM
Cônsul Honorário: Roberto Tadros Junior
Endereço: Rua Marcilio Dias, 300 – 4° andar – Centro
Edifício Maria Tadros
CEP: 69095-270 Telefone: (92) 3633-2525 (92) 98415-7184
e-mail: consuladogreciaamazonas@gmail.com

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Santos – SP
Cônsul Honorário: Dimitrios Markakis
Agente Consular Honorária: Giannoula Karlatira
Endereço: Rua João Pessoa, 69 – 16° andar
CEP: 11013-001 Telefone: (13) 3219-7393 Fax: (13) 3219-4751
E-mail: grupoita@uol.com.br

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Vitória – ES
Cônsul Honorário: Roberto Garófalo
Endereço: Rua da Grécia, 320 – Bairro Vermelho
CEP: 29057-660 Telefone: (27) 3334-1210 Fax: (27) 3227-8597
E-mail: consuladodagrecia@poseidon.com.br

CONSULADO HONORÁRIO DA GRÉCIA – Rio de Janeiro – RJ
TEMPORARIAMENTE DESATIVADO


 FEDERAÇÃO DAS COMUNIDADES HELÊNICAS DO BRASIL
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Presidente: Stayros Kyriopoulos
Vice-Presidente: Dionyzios Klavianos
Tesoureiro: Hellene Vardaramatos



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

SITE DA EMBAIXADA DA GRÉCIA NO BRASIL

https://www.mfa.gr/missionsabroad/br/brazil.html

DIA DO OXI NO ROTARY CLUB


Maria Atherino Neves, presidente do Distrito 4651, durante a reunião do Rotary Florianópolis realizada hoje, 31 de Outubro, com o palestrante Eustáquio Andréa Patounas, que falou sobre o Dia do "Oxi" (Dia do Não), data cívica da Grécia que é comemorada no dia 28 de Outubro.

CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIÁ-LA

ENTREVISTAS COM EMBAIXADOR DIMITRI ALEXANDRAKIS E ARCEBISPOS DOM TARASIOS E DOM IOSIF

ENTREVISTA REALIZADA EM 31 DE AGOSTO DE 2020
VIA STREAMING
 
ENTREVISTA REALIZADA EM 21 DE JANEIRO DE 2015
NO ESTÚDIO DO GRÉCIA SEMPRE-FLORIANÓPOLIS

ENTREVISTA REALIZADA EM 22 DE NOVEMBRO DE 2015
 NO ESTÚDIO DO GRÉCIA SEMPRE-FLORIANÓPOLIS

A MEMÓRIA GREGA

A MEMÓRIA GREGA

Constantino Comninos - Professor Universitário, Mestre em Educação e Cônsul Honorário da Grécia nos Estados do PR-RS e SC.

RESUMO

Este artigo trata de apresentar um resumo interpretativo da memória grega sob a ótica histórico-cultural. É um trabalho sinóptico abordando vários aspectos da vida grega antiga e o legado de sua herança civilizatória representou  para a posteridade universal e para a formação do moderno Estado Nacional da Grécia após 1821.     

Palavras-chave:  memória, cidade, Estado, destino, espaços, unidade, diversidade, façanhas, identidade.

INTRODUÇÃO
  
“A queda do poder micênico,  a   expansão      dos dórios no    Peloponeso, em  Creta  e até  em  Rodes inauguram uma nova idade da  civilização grega.” Jean-Pierre Vernant                       

A Memória Grega se perde nos tempos longínquos da história da humanidade. Daí ser   este    um tema de estudo cujos parâmetros delimitam-se a  quase 4.000 anos de um processo civilizatório sem igual.  Para entender a Grécia,   figurativamente as grécias (Toynbee, 1981), localizadas ao tempo de alguns decênios, ou  as delimitadas por  alguns séculos ou ainda,  as grécias englobadas no horizonte dos milênios de sua existência,  necessário  se faz uma catársis, ou seja, um retorno ao passado para chegar  ao presente com o espírito aberto à novas descobertas, pois, a cada   incursão, sempre algo de novo se descobre ou uma nova civilização se descortina.  Tantas são as civilizações encontradas até o presente,  e,  a cada dia que passa, tantas outras ressurgem dentre as pedras escavadas, que se pode dizer sem receio que  a cada  momento, o espírito grego nos prega peças  e nos coloca diante de novos fatos a serem desvendados.  Tudo o que se encontra, é obra do destino, que os gregos de todas as grécias, tão bem souberam vivenciar.

Conhecer todas as grécias é tarefa assaz desafiante.  Conquanto as descrições  generalistas sejam difíceis na época em que vivemos,  é preciso saber navegar em síntese por todas as áreas  do conhecimento grego, para,  a partir de um ponto escolhido,  compreender a essência de sua grandeza  e dialeticamente,   poder ver com olhos críticos, todas as suas especificidades.

Não é preciso ser generalista  das grécias,  mas, é preciso também, mesmo que se queira abordar ou conhecer  pequenas facetas de sua história, não somente escavar, mas garimpar as imagens  cambiantes da inteligência humana  que os gregos souberam  produzir em todas as fases  e perfis  de seu processo civilizatório. 

As civilizações têm estruturas próprias. Elas aparecem e desaparecem.  Entretanto, nenhuma civilização como a grega, teve a oportunidade de legar dentro do macro cenário das civilizações, seu espírito universal. No  mega-cenário mundial constituído por inúmeras civilizações,  algumas delas  duram alguns espetáculos enquanto outras, nem sequer mais são lembradas. Com as grécias é diferente. Nos  momentos ansiosos vividos  em cada escavação, por mais que o cenário se mantenha, novos espetáculos ressurgem das cinzas tal qual Fênix, e tantas   outras realidades emergem com  tantos outros mais  paradigmas  à  desvendar.

Aquele que percorre atentamente as trilhas da civilização generalizadamente falando de todas as grécias,   vai encontrar com certeza, muitos pontos comuns,  posto que,  a Memória Grega só pode ser medida, na amplitude da revolução intelectual  realizada por milênios a fio,  no horizonte longínquo de  sua história.

O mais importante dos paradigmas gregos está na idealização de seus  mitos que acompanham seu eterno destino. O primado da soberania - a vontade de decidir deterministicamente -, a cosmogonia   - a  idéia do universo como condutor da vida, a teogonia - a origem dos deuses -,  a filosofia  - fundamento da própria soberania e da justiça -,  a procura do lúdico  - a prática esportiva integrada à  educação como Paidéia -, a idealização do belo  - a estética -, foram concebidos na evolução  dos grandes cataclismas quer naturais, quer produto da imaginação, que os gregos  vivenciaram (Vernant, 1977).

Suas observações  levaram os gregos a acreditar que o destino os conduziria à fatalidade com a destruição da humanidade, e que para  salvá-la, tinham que  reconsiderar os caminhos passados,  reconstituindo-os em  novas  etapas conquistadas, com a crença de que os sobreviventes  e seus descendentes,  deveriam ser os responsáveis  para refazer a civilização do porvir.  E assim é até hoje. O atavismo que se encerra no íntimo de cada  grego e o que ele sente e que é parte orgânica do ethos grego, é  indestrutível. A prova deste paradigma está presente e persevera na vida de cada grego até os nossos dias, quando observamos o eterno heroismo que conduz este povo, para manter a soberania  das fronteiras geo-políticas de seu território e os elementos basilares de sua organização social. 

Assim são as grécias que estamos a tratar. Elas representam uma somatória de nuances interligadas, indestrutíveis, inventivas, críticas, estéticas, éticas, repletas de exemplos os mais significativos.

O pensamento grego é constituído por inúmeros acontecimentos que estão presentes  e se encontram  esparsos ordenadamente por toda a Memória Grega.  Vale dizer,  que o  pensamento grego é mais do que paradigmático, haja vista, que os gregos   souberam  ao longo de numerosos períodos históricos,   forjar  suas idéias, elaborar seus pensamentos, mantendo uma linha de raciocínio lógico na ordem filosófica de suas concepções quer de vida política,  econômica e  social,  quer quando em libações oferecidas à seus deuses, produto de uma imaginação singular..

A sociedade das grécias é própria e incomparável, pois, tudo o que seus atores realizaram naquele cenário como que esculpindo o belo, pode ser admitido pelas sociedades posteriores que utilizaram aqueles mesmos  paradigmas das grécias, produto de uma ordem societária,  estrategicamente imaginados.

DA CIDADES E DO ESTADO GREGOS

“A característica mais notável da Grécia antiga, a razão profunda de todas as suas grandezas e de todas as suas fraquezas é ter sido repartida numa infinidade de cidades que formavam um número correspondente de Estados.” Gustave Glotz

A polis  - a cidade-estado -, foi a maior invenção dos gregos (Jaguaribe, 1982).  O domínio das instituições vem desde o surgimento da polis, garantindo o primado da palavra  e da justiça.  Os princípios condutores da polis, se mantinham pela força de expressão  e  adequada argumentação   nos  atos decisórios  do  chefe  - arché -, em defesa dos interesses do povo - demos. Recitar Homero ou  Hesíodo - e isto se mantém tradicionalmente  como prática educativa até hoje na Grécia moderna - e  no conhecimento da escrita -, sempre foi e sempre será o binômio interativo  da Paidéia  grega, isto é, a  educação integral do homem-cidadão, independente de ser grego livre, servo ou mesmo estrangeiro que conviva no  território da Cidade-Estado.

A Polis é representada também  por um universo espiritual, cujo destino é a essência de seu comportamento  social, onde as relações entre os homens,  tomam formas originais de alto sentido público.  Para discutir as leis e promulgá-las, os gregos redescobriram os meios que iriam manter a sua subsistência  para depois reencontrar as “artes que embelezam a vida”.  Na organização da Polis,  acrescentaram a Sabedoria  “que tem por objeto as realidades divinas” (Vernant, 1974) .

Desejar conhecer as grécias, mister se faz percorrer sua paisagem física. Os mares que banham o território grego,  cujo desenho parece o perfil peninsular da  mão do destino que adentra para o mar, favoreceu a sociedade das civilizações gregas  para a ocupação de  todos os pontos de sua peculiar geografia vulcânica e pedregosa, esta, misturada ao colorido diáfano azulado de seu céu límpido e  na transparência de  suas águas cristalinas.

Como a  Grécia dos dias de hoje é  muito observada pelas pedras que compõe sua paisagem, essas mesmas "pedras falam” de sua história. Foi nas pedras da Grécia  que o cinzel do artista deixou a marca de seu desenho estético, aceito na transmissão da  praxis como  ética representativa da obra concebida.  Foi nessas mesmas pedras, graníticas ou marmóreas,  que os gregos dessas grécias entalharam  os seus pensamentos éticos.  Nessas mesmas pedras que falam  por si só, encontramos o que há de melhor produzido  pelo espírito humano, em que pese as adversidades do território, vulcânico por natureza, com áreas agricultáveis limitadas, com planícies esparsas  e montanhoso em sua maior extensão.

DO DESTINO GREGO      

“A necessidade de defesa mútua, ... exprime-se, como tudo o que é social na Antigüidade,  sob forma religiosa. Cada cidade tem  sua divindade, tal como cada família tinha a sua.” Gustave Glotz

O destino é uma atitude deificante para os gregos. Todas as suas adversidades, recorrendo aos deuses de sua imaginação, os gregos souberam  superar com o pensamento e com obras,  todas  as vicissitudes do destino que os gregos das  grécias  tiveram que se defrontar ao longo dos milênios de sua existência.

Considerando que o título utilizado para estas considerações,  tem como  ponto de partida o título genérico de  Memória Grega, nos obrigamos a  fazer certas  distinções  que se está a utilizar neste texto,  para melhor se fazer entender o tema em si.

Explico. Como se vem notando, diria,  que tratar da Memória Grega, não é tarefa das mais fáceis.  Exige do estudioso,   muita atenção, para não se perder nos meandros de suas armadilhas, muito bem construídas por todas as civilizações que pelas grécias se desenvolveram. Ao  percorrer os inúmeros corredores que  compõem o labirinto das concepções de vida das grécias, é preciso  permear os princípios que fundamentam a vida societária das várias Cidades-Estado da época Clássica, e até das civilizações  palacianas que as antecederam em todos os períodos   ex-ante   e   ex-post  (Mumford, 1965) .

Há um legado histórico, que pode ser considerado como  uma  herança, cujos valores, transmitidos de geração para geração, levou os gregos de todas  as grécias a criar a organização da sociedade ideal para os homens. Para tanto, em todos os períodos que foram o palco de cenários onde os atores políticos e os estrátegos desempenharam seus papeis, desencadeando  lutas entre as Cidades-Estado, serviram para tornar os gregos mais hábeis lúdica e intelectualmente, a ponto de estabelecer  com o tempo, regras que foram seguidas em toda a estrutura de suas concepções ideológicas.  

Alguém pode se perguntar, o que são afinal  as grécias citadas neste texto?!... As várias grécias que se está a tratar, por mais que elas estejam presentes em  ocasiões dispersas e em episódios distintos, têm uma  identidade própria, para não dizer, uma única identidade.

Os gregos que viveram  e os que antecederam a época clássica, assim como os  gregos do período helenístico - ou pós alexandrino -, mesmo na decadência com a ocupação romana, ou os gregos bizantinos pós Constantino, os gregos de bizâncio que enfrentaram os francos e os otomanos, estes,  até e após a Queda de Constantinopla em 1454, os gregos revolucionários  idealizadores da “grande ideia”, isto é, os que lutaram  pela Independência a partir de 1821 e os gregos que institucionalizaram o Estado Moderno Grego, com todas as fases de adaptação até os nossos dias,  têm uma identidade própria, que é só deles e indissociável em sua personalidade.

Para garantir essa identidade, os gregos   souberam superar  as confrontações que o destino lhes conduziu porque tinham pontos comuns que os levavam a um auto entendimento, primeiramente,  pela organização de suas polis - transplantada em muitos segmentos que englobavam os princípios norteadores da vida grega e levados modernamente para dentro das cidades e vilas da atualidade -,  e pela língua que falavam - contudo existir uma rica dialetologia geograficamente distribuída.

DOS ESPAÇOS CONSAGRADOS

“Não existe melhor lugar, para, num confronto, mostrar a relação paradoxal entre o espírito e o corpo através do qual aquele se expressa, o corpo social que se torna uma paisagem humanizada ou uma cidade, do que a polis grega e, acima de tudo, Atenas.”  Lewis Mumford

Seguindo os caminhos que levam à identidade grega, os gregos criaram inúmeros deuses que adoravam em situações diferenciadas (os mesmos deuses em todas as cidades), ou os mitos, sacralizados e consagrados até os dias de hoje.  Essa identidade tem uma força eterna nos  espaços que os gregos criaram nas suas Cidades-Estado como as ágoras, os teatros,  os estádios e as palestras, hoje integrados  naturalmente na paisagem das vilas, das cidades e das metrópoles modernas da Grécia contemporânea.

Mais.  Os gregos souberam fazer prevalecer suas  instituições sociais, passando pelas  formas de governo,  sistemas econômicos e regimes políticos  que  utilizaram para desenvolver e determinar os princípios que nortearam sua concepção  idealista de política para todos os homens do seu universo, invenções essas,  consagradas pelo Mundo Ocidental e presentes,  pode-se dizer,  na  atualidade do nosso cotidiano.

Nas ágoras, as atuais praças, os gregos discutiam,  utilizando este espaço como assembléia permanente  para filosofar, estabelecer as regras de governo e de conduta, comerciar, e pela força do voto, eleger e destituir os governantes, pois, esta área nobre de suas   Polis, era o ponto ideal para a construção de inúmeros edifícios públicos, com galerias que permitiam durante as estações chuvosas, nunca deixarem de se reunir. Aliás, essa prática de espaço aberto à assembléias, também era utilizada nos acampamentos militares (Mumford, 1965).

Nos teatros abertos - conhecidos como anfiteatros -, os gregos apresentavam suas peças em festivais religiosos em honra a  Dionísio, onde salientava-se o drama e a comédia.  No drama  -    tragédia -, além do sacrifício libatório,  as representações  traziam à público o mais profundo sentimento humano, quer quando retratavam as questões palacianas na disputa pelo  poder, quer quando referiam-se às questões rurais de sua sociedade. Seus ensinamentos penetram profundamente na psichê  humana, a ponto da psicanálise moderna,  utilizar sua conceituação mais profunda para a explicação e posterior solução  dos dramas pessoais e coletivos da humanidade.  Na comédia, a crítica ao poder constituído era representado com ironia,  laconicamente, contudo a presença obrigatória dos governantes nos anfiteatros, palco natural desses  festivais libatórios.

Nos estádios,  além  da  busca espiritual  e na  prática do lúdico, o espírito olímpico era desenvolvido. Esses  encontros eram  sistematicamente periodizados no tempo, e institucionalizados  como festivais religiosos dedicados aos deuses, com leis próprias, severas quanto ao desempenho dos atletas que vinham de todas as grécias, para numa espécie de trégua  de seu conturbado universo, se permitirem  encontrar soluções para os problemas globais que os afligiam. A cada quatriênio, intercalados por festivais lúdicos similares  desenvolvidos  em outros centros da Grécia Continental,  prevalecia a pax helênica.

DA UNIDADE NA DIVERSIDADE

“A cidade antiga é, pois, acima de tudo, um teatro, no qual a própria vida comum adquire os caracteres de um drama, engrandecidos pelo próprio artifício do costume e do cenário, pois o próprio cenário amplia a voz e aumenta a estatura aparente dos atores.” Lewis Mumford

Percorrendo os caminhos de suas descobertas, os  estudiosos  que vêm garimpando  o território grego na busca de compreender o pensamento daquelas civilizações, encontraram  tanta similitude em meio a tanta diversidade, que o processo civilizatório grego, como dissemos,  é incomparável com o de outras civilizações.  Para tanto,  subdividiram as camadas arqueológicas  com títulos como Período Heládico I, II, III, Fase Heládica Inicial ou Média (Idade do Bronze),   Micênico I, II,  Minóico Tardio II,  Tróia V, VI, e daí a fora (Toynbee, 1970). 

Não é difícil entender o porque desta preocupação didática para o conhecimento  das grécias, pois, as colônias de suas Cidades-Estado,  resultado da expansão imperialista desencadeada na  conquista de outras  terras,   algumas longínquas de sua base  orgânica, podiam estar situadas do Peloponeso ao Épiro, de Creta às  Cícladas, da Ática à Ásia Menor, como a cidade de Bizance fundada cerca de 900 anos a. C. às margens do Bósforo, perto do Mar Negro, como colônia dos Megaritas, Cidade-Estado essa,  localizada cerca de 50 Km ao sul de Atenas,  que viria a ser o sítio privilegiado pela sua situação geográfica, para a fundação da Cidade de Constantinopla em 330 d. C., como   sede do Império Romano do Oriente, e que deu o nome ao Império Bizantino que só ruiu em meados do século XV da era Cristã. 

Outro exemplo que prova o significado  da divisão arqueológica citada, é que encontram-se na ilha de Rhodes  vestígios de povoados micênicos e minóicos.    

Por outro lado, observe-se que  os gregos falantes da língua grega, ainda hoje utilizam sob a forma de grego moderno, a mesma língua, assim estruturada,  que remonta, pelo menos, 2.000 anos a.C.. Entre tantos exemplos que podem ser citados, lembro,  que quando ocorreu  a queda de Cnossos, em Creta, cerca de 1400 a.C., havia um comércio bilateral entre  o Mundo Micênico e a Síria, classificado no Período Heládico Tardio III, conhecido como Micênico II (Toynbee, 1980).

Com a descoberta da escrita das “tabuinhas”  de Cnossos, encontraram-se muitas semelhanças  com o Linear B ligado a Civilização Micênica, esta, retratada por Homero na Guerra de Tróia (Vernant, 1997).

DAS FAÇANHAS GREGAS

“As revoltas nascem de minudências mas não visam minudências: sempre grandes objetivos.”
Aristóteles

Outro ponto  expressivo das grécias que  é parte da Memória Grega, são as façanhas dos gregos. De heróis e deuses, a  Grécia está repleta. As inscrições imortalizadas em suas pedras, em sua cerâmica, em seu bronze, no ouro de suas jóias,  falam e retratam sua vida e seu destino, estética e eticamente,  portanto, a origem e o fim de cada homem e de suas realizações.

Um dos aspectos mais significativos que ilustra a existência da Grécia Moderna como façanha histórica e não menos grandiosa, é o fato  que da segunda metade  do século XII d.C., para a frente, os gregos da Grécia Bizantina estiveram sob uma pressão  crescente dos Cristãos Ocidentais de um lado e dos Turcos Otomanos de outro.

O Império Bizantino destacava-se - e seus pósteros ainda destacam  em muitos segmentos, sua grandeza econômica -,  geopoliticamente localizado na encruzilhada do mundo o que lhe dava vantagens estratégicas que via de conseqüência, garantia sua posição  comercial, portanto,  era muito rico para não ser admoestado, só que também, sua estrutura social que teve períodos de decadência,  levou-o à vulnerabilidades militares que foram exploradas pelos seus inimigos e falsos amigos, historicamente comprovadas.   

Abrindo um parêntesis, pode-se dizer,  que   as grécias  são o resultado de heranças, legadas de uma Grécia para outra, onde os gregos, fossem micênicos,   minóicos,   jônios ou   cicládicos, gregos do Épiro ou macedônios, gregos helênicos, gregos bizantinos  ou, na contemporaneidade,   gregos modernos, sempre tiveram que conviver e exercitar, como todas as civilizações,  seus  sucessos e fracassos.

Outra façanha que caracteriza os gregos é a luta pela sua liberdade. Por mais que no horizonte dos  milênios de sua existência, contudo a democracia ateniense até o presente esteja dando lições políticas e os períodos autoritários tenham tido presenças intermitentes nas cidades-estado, os gregos sempre souberam  pugnar no caminho que os levaria ao encontro das formas mais democráticas de vida  política, econômica  e social.

Desde as  épocas pré-homéricas, dos caminhos de Ulisses, ou repelindo invasões estrangeiras,  no alvorecer do Mundo Clássico, passando  pela unificação dos Estados Gregos  - cidades-estado -, com e pós Alexandre Magno que   levou  o helenismo aos confins do mundo de sua época,  pela palavra evangelizadora de  São Paulo e a cristianização  do  mundo civilizado pelos gregos com incursões pelo mundo bárbaro - segundo os gregos,  todos aqueles que não gregos ou que não tenham sofrido a influência da helenização  -,   entrando pela Era Bizantina, e, com a queda desse Império, a luta para a expulsão do invasor turco-otomano que na Grécia se estabeleceu  por cerca de 4 séculos e a luta desencadeada para a conquista da Independência Política na Era Moderna, os gregos continuaram  a lutar sem esmorecer  até hoje, para garantir suas  legítimas fronteiras e sua soberania nacional.

Englobados em uma cadeia de fatos  que o determinismo grego facultou, vejamos alguns pontos que contemplam  o conceito de  identidade helênica na atualidade,  como façanhas   desencadeadas   pelos gregos modernos, capítulos de alta significação de sua história. 

Em plena era dos nacionalismos, os gregos anatólios aliados aos  gregos continentais, utilizando estratagemas políticos e militares, ambicionaram  ressuscitar o Império Romano do Oriente e de restaurar Constantinopla, outra vez,  como sua capital.  Ressalte-se que potências européias, interessadas em enfraquecer o nacionalismo turco, incentivaram essa façanha, que foi um dos fracassos dos gregos modernos, pelo próprio fato dessas mesmas potências não cumprirem seus acordos.  Daí resultou a maior das sagas dos gregos modernos, quando mais de dois milhões de gregos se refugiaram na Grécia Continental e algumas de suas ilhas, em um esforço sobre-humano do Governo Grego, que atendeu a todos os gregos anatólios que se evadiram de território turco (Toynbee, 1980).

A “congregação” do povo grego dentro das fronteiras de um Estado Nacional, foi realizada em estágios ao longo de aproximadamente 130 anos, com perdas cruéis  à população das zonas de guerra, onde os gregos e os turcos tinham vivido geograficamente mesclados  até serem separados pelos massacres  e expulsões ocasionadas pelas hostilidades.  São elas:  (1) a  Guerra da Independência (1821 a 1829),  (2)  as Guerras Balcânicas (1912 a 1913), (3) a Guerra Greco-Turca, que teve como teatro de operações a região da Anatólia, saga esta acima citada e  (4) a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945).

Em todos esses estágios, não tanto episódicos,  notou-se  uma heróica resistência do povo grego (1)  à seus governantes otomanos,  (2) contra às idéias expansionistas de seus vizinhos fronteiriços balcânicos, e que ainda está latente naquela região, (3) quanto ao  esforço nacional para  o estabelecimento  de refugiados  após a derrota na guerra na Ásia Menor, e (4) contra os  exércitos  invasores  que desencadearam a Segunda Grande Guerra do século XX, produto das ideologias  totalitárias européias, períodos   esses,  onde os  gregos participaram ativamente.

Ocupando lugar de destaque no concerto mundial, a Grécia é membro de inúmeras  organizações internacionais, inclusive membro da União Européia desde o início do decênio dos anos 1980, reconhecida que é pelas nações do mundo, como um baluarte da paz universal.

Este fato é notável em todas as manifestações em  que a Grécia participa. 

DA IDENTIDADE GREGA

“Todos os seres humanos atualmente vivos têm uma herança de igual extensão.  Os gregos modernos tiveram de digerir  um passado bizantino e um passado helênico, e as atitudes bizantinas e helênicas diante da vida são não apenas diferentes entre si, mas são também antitéticas.” Arnold Toynbee

A identidade  grega, como se pode observar, é um conjunto de fatos isolados  agindo em interação permanente. Cito alguns pontos para que se entenda onde atualmente  as grécias  estão presentes e onde a Grécia atual como um todo,   mais  se identifica .  Nenhum grego moderno “abandona” sua vila. Pode emigrar, ir para os mais longínquos rincões do planeta, viver em centros urbanos maiores dentro da Grécia Continental ou mesmo em cidades maiores de suas ilhas, mas, onde quer que ele esteja, vivendo no exterior, seu pensamento estará voltado para sua   comunidade de origem  como se fora sua pátria. Exemplificando: se o cidadão é  natural  de Corinto e viver em Atenas, ele sempre que puder, irá rever seus parentes e amigos em seu lugar de origem. Significa dizer que o "xorió" -  aldeia, é sua terra natal e não a troca por nada neste mundo quer em espírito quer em matéria. É o destino atávico de todos os gregos e de seus  descendentes.

Quanto a sua vivência comunitária, o grego se  organiza em "Kinótitas”, ou seja, associações, que tem não apenas uma  função    recreativa, mas, acima de tudo, uma representatividade  política, social e cultural. E isto vale não apenas para as comunidades da Grécia, mas para todo o aglomerado de gregos  que vieram a se estabelecer fora da Grécia.

Foi  nessas “Kinótitas”, introduzidas na vida grega pela “Fliki Eteria”  - a associação de amigos da grande causa -,  onde  clandestinamente se desenvolveu a “grande idéia” e preparou o povo para lutar pela  Independência. Tudo isto aliado a uma força ideológica baseada no cristianismo, tendo como baluartes as igrejas e os mosteiros com suas  escolas clandestinas, onde se ensinava (1) a língua grega, (2) a religião cristã e (3) o civismo pátrio, elementos fundamentais e idestrutíveis que  garantiram  o sucesso da causa e  a cultura de um povo que sempre  pretendeu manter-se  presente sobre  a terra e transmitir seus valores às gerações futuras.

Cada  grego ou seu descendente, ou aqueles aculturados aos  valores helênicos, e aqueles não gregos que amam as grécias,  têm dentro de si, o orgulho de ser grego, viva ele em território grego ou em qualquer ponto distante desta festejada  "era da globalização".  Por mais que as vissicitudes do destino tentem  impedí-lo, jamais um grego ou mesmo um amante da Grécia   esmorecerá, pois, cada qual  tem dentro de si um atavismo profundo, que estabelece o elo de ligação à seus ideais, traçados ao longo de vários períodos históricos em estágios os mais diversos mas  integrados à todas  as grécias. E este é o processo interativo peculiar a todos os gregos,  por fazer parte de uma  cultura, determinado pela  incorporação do ideário grego,  e parte indissociável de seu  ethos que é   catártico e paradigmático.

Exatamente por utilizar a catársis e os paradigmas, os desafios que os gregos enfrentam   nos passos de sua  existência, cujo destino foi imposto pelas leis de sua  herança cultural, qual seja, o destino de ser grego,  coloca-os diante das realidades humanas com óticas próprias.  Ter um pé na (1) Grécia Clássica, outro no (2) Mundo Bizantino e na Doutrina do Cristianismo, falando  (3) a mesma língua,  manifesta o  orgulho helênico, porque dessa herança, os gregos e seus descendentes puderam  fundamentar os princípios que  institucionalizaram as bases cívicas, éticas  e patrióticas exercitadas na  praxis  do Estado Moderno Grego, elementos estes representam o primado que firma a sua identidade como  gregos modernos.    

CONCLUSÃO     

“Uma cidade que é de um homem apenas não é cidade.” Haemon, in Antígona

Como foi acima aludido, a  vida grega é uma eterna catarsis e paradigmática por natureza.  Essa catársis e esses  paradigmas  que fazem parte da  Memória Grega,  contemplam  um rico universo com sentidos próprios no peso que  cada palavra contém e que os clássicos atribuíram com muita felicidade aos atos da humanidade. Assim,  aretê   - virtude,  nómos - lei,  dikê  - justiça,  demos  - povo,  koinonía  - comunidade,  philia  - amizade, sophrosyne - moderação, cosmiotes -   ordenação,  geometriké isotes - igualdade geométrica, homoiotes -  similitude, isorropia  - equilíbrio,  isonomia ton dynámeon  - equilíbrio dos poderes, physis  - natureza, sophia  - sabedoria , lógos   - palavra, hierós - sagrado,  philosophia  - filosofia, homoioi  - semelhantes, laós - povo,  dynamis  - movimento,   anomia   - fora das normas,  pístis  -  fé,  paidéia   - educação,  e tantas mais palavras que dão significado a tantas outras mais  ações humanas, que cada ser humano vivencia  até hoje e que são  utilizadas  não só no  vocabulário comum, mas nos  atos do cotidiano, como “animais sociais” ou “homens políticos”  que cada ser humano  é  constituído, conforme Aristóteles soube  tão bem  conceituar. 

Ter uma participação ativa, permanente, no culto à sua  herança, quer clássica, quer bizantino-cristã,   coloca cada  grego,  a todo momento de sua  existência, diante de desafios permanentes, porque este também é o seu  destino. Como também, cada grego sabe, que para garantir o mantenimento dos  valores culturais como gregos modernos,  depende desta postura, para não ser açodado pela fatalidade de deixar de existir. Esta postura é o que vem garantindo o princípio de  responsabilidade para com   a  sustentação e para com o triunfo da Memória Grega em todos os cenários  de sua universalidade. Esta somatória de fatos é o seu   maior  galardão,  pois a Memória das grécias  reflete-se no concerto de um sistema global, porque   deixou de ser só  uma idéia, para se tornar um ideário de vida para todos os gregos que vivem na Grécia e em todos os rincões desta "aldeia global".      

REFERÊNCIAS

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BRAUDEL, Fernand, Gramática das Civilizações, Martins Fontes Editora, São Paulo, 1989, 506 p

FINLEY, Moses I.. Aspectos da Antiguidade, Edições 70, Lisboa, 1968, 238 p

Os Gregos Antigos, Edições 70, Lisboa, 1963, 179 p

GLOTZ, Gustave. A Cidade Grega. Difel, Rio de Janeiro, 1980,355 p

JAGUARIBE, Hélio et al. A Democracia Grega, Editora Universidade de Brasília, Brasília, 1982, 150 p

LÉVÉQUE, Pierre. O Mundo Helenístico, Edições 70, Lisboa, 1967, 248 p

MORRALL, John B. Aristóteles. Editora Universidade de Brasília, Brasília – DF, 2000, 125 p

MOSSÉ, Claude. As Instituições Gregas, Edições 70, Lisboa, 1968, 215 p

MUNFORD, Lewis. A Cidade na História, 2 vol,  Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1965, 830 p

RUNCIMAN, Steven. A Teocracia Bizantina, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1978, 132 p

A Civilização Bizantina, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1977, 233 p

TOYNBEE, Arnold, J.. Helenismo - História de uma Civilização, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1969, 232 p

A Herança dos Gregos, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1984, 361 p

Experiências, Editora Vozes, Rio de Janeiro, 1970, 432 p

VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego, Difel, Rio de Janeiro, 1977, 97 p 


LIVROS QUE CONTAM A HISTÓRIA DOS GREGOS NO BRASIL